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A evolução dos malwares: Como empresas devem se preparar contra a nova geração de ataques

O cenário de ameaças digitais evoluiu rapidamente nos últimos anos, e os malwares estão no centro dessa transformação. Eles deixaram de ser simples arquivos maliciosos para se tornarem ferramentas altamente sofisticadas, muitas vezes controladas por redes de cibercriminosos organizados. De acordo com o Threat Intelligence Report da Check Point Research (março de 2025), a distribuição de malwares por plataformas legítimas cresceu 48%, revelando como os atacantes estão se aproveitando da confiança em serviços amplamente utilizados para ampliar seu alcance.

A evolução dos malwares: Como empresas devem se preparar contra a nova geração de ataques

Além disso, o crescimento no número de dispositivos conectados e a digitalização acelerada dos processos empresariais ampliaram a superfície de ataque. Empresas de todos os portes, especialmente aquelas com ambientes distribuídos e infraestrutura híbrida, enfrentam o desafio de proteger seus endpoints contra ameaças que muitas vezes passam despercebidas pelas ferramentas tradicionais. O aumento de 300% na detecção de malwares em endpoints no terceiro trimestre de 2024, conforme dados do IT Security, é um indicativo claro dessa nova realidade.

Neste artigo, vamos explorar como os malwares estão se transformando, por que os modelos convencionais de proteção estão se tornando obsoletos e de que forma soluções como o CrowdStrike Falcon Complete têm se consolidado como aliadas indispensáveis para garantir a segurança digital em tempo real.

O que está por trás dessa nova geração de malwares?

A nova geração de malwares representa um salto qualitativo nas técnicas e objetivos dos cibercriminosos. Ao contrário das versões mais simples e previsíveis do passado, os malwares atuais operam com precisão cirúrgica, muitas vezes passando despercebidos por sistemas de defesa tradicionais. Eles não apenas exploram vulnerabilidades técnicas, mas também comportamentais, tornando o fator humano uma das maiores portas de entrada para ataques.

Automatização e inteligência artificial a serviço do cibercrime

O uso de inteligência artificial não é mais exclusividade das empresas. De acordo com um relatório da União Europeia citado pelo CISO Advisor, grupos cibercriminosos estão aplicando IA para acelerar e automatizar cada etapa de seus ataques, desde a criação de malwares até a escolha dos alvos. O resultado é uma redução de até 50% no tempo necessário para comprometer contas corporativas, permitindo uma escala de ataques antes impossível.

Disfarce em plataformas legítimas

Uma das estratégias mais eficazes da nova onda de malwares é o uso de plataformas confiáveis como vetor de ataque. Ferramentas amplamente utilizadas como Google Drive, Discord e Dropbox têm sido manipuladas para abrigar arquivos maliciosos, dificultando a identificação por sistemas de proteção convencionais. Segundo análise da Check Point Research, o uso dessas plataformas cresceu quase 50% em 2024, refletindo uma mudança preocupante no comportamento do cibercrime.

Phishing mais preciso e contextualizado

A evolução dos malwares também passa pela sofisticação das campanhas de phishing. Mensagens maliciosas agora utilizam dados públicos e vazamentos anteriores para criar abordagens altamente personalizadas, simulando comunicações internas da empresa ou até replicando interfaces de sistemas corporativos. Essa capacidade de enganar usuários com tamanha precisão eleva drasticamente os riscos, especialmente em ambientes onde a educação em cibersegurança não acompanha a velocidade das ameaças.

Esses fatores explicam por que os malwares atuais exigem muito mais do que soluções convencionais de proteção. Eles desafiam não só a tecnologia, mas também a cultura organizacional de segurança. Por isso, nos próximos tópicos, vamos explorar como as empresas podem se preparar estrategicamente para enfrentar essa nova realidade com proteção de ponta e resposta em tempo real.

Exemplos recentes que reforçam a gravidade da situação

A nova geração de malwares não está apenas crescendo em volume, mas também em sofisticação. Os ataques de 2025 mostram que as organizações não podem mais depender de defesas tradicionais, os criminosos estão explorando novas superfícies, se infiltrando por canais legítimos e encurtando o tempo entre a invasão e o impacto real. Casos recentes deixam claro o quanto o cenário evoluiu e os riscos aumentaram.

DeepSeek AI: vulnerabilidades não corrigidas e dados sensíveis expostos

No início de março de 2025, a startup chinesa DeepSeek AI, conhecida pelo avanço em inteligência artificial, teve mais de 1 milhão de registros vazados. A violação foi causada por um malware que explorou uma falha conhecida, mas que não havia sido corrigida a tempo. Segundo o Let’s Defend, o ataque não exigiu técnicas complexas, apenas a combinação entre uma vulnerabilidade pública e a ausência de monitoramento avançado foi suficiente para permitir a invasão e o vazamento. O caso expôs não apenas dados sensíveis, mas também a fragilidade de empresas que não contam com estratégias modernas de detecção e resposta.

Malwares em “tráfego legítimo”: o novo disfarce do cibercrime

Plataformas como Google Drive, Dropbox e até serviços de mensagens corporativas estão sendo usadas como veículos para disseminação de malwares. Conforme apontado pela CISO Advisor, o cibercrime está adotando táticas cada vez mais difíceis de identificar, escondendo malwares dentro de arquivos aparentemente inofensivos, distribuídos por canais considerados confiáveis. Isso torna as defesas tradicionais, como antivírus baseados em assinatura, ineficazes, e exige um novo modelo de detecção que vá além da simples análise estática de arquivos.

O Brasil no topo dos alvos de ransomware

De acordo com o TecMundo, fevereiro de 2025 registrou o maior número de vítimas de ransomware em um único mês no Brasil, colocando o país entre os mais afetados globalmente. O que chama atenção é que muitas das empresas atingidas já possuíam soluções de segurança convencionais. O problema é que essas soluções não eram capazes de detectar comportamentos anômalos em tempo real nem de isolar os ataques antes que causassem danos. Com demandas de resgate em criptomoedas e sequestro de backups, os prejuízos ultrapassaram a casa dos milhões, além do impacto reputacional.

Por que os antivírus tradicionais não são mais suficientes?

Os antivírus convencionais operam com base em assinaturas, o que significa que só conseguem detectar malwares que já foram identificados anteriormente. Essa abordagem torna-se ineficaz diante de ameaças que se modificam constantemente ou que atuam sem utilizar arquivos, os chamados ataques fileless. De acordo com relatório da CrowdStrike, cerca de 71% das violações atuais envolvem esse tipo de ameaça, que não depende de arquivos executáveis, dificultando a detecção.

Além disso, a velocidade com que novas variantes de malware são criadas, muitas vezes com suporte de IA, torna impossível para as soluções tradicionais acompanharem o ritmo. A consequência é clara: ambientes corporativos protegidos apenas com antivírus padrão estão operando sob risco constante.

O prejuízo vai além da tecnologia: impactos operacionais e financeiros

Paralisação de operações e perda de produtividade

Ataques de malware comprometem muito mais do que servidores. Eles afetam diretamente a continuidade dos negócios. De acordo com a PwC, empresas que sofrem incidentes de segurança levam, em média, 25 dias para retomar integralmente suas operações. Nesse período, processos são interrompidos, equipes ficam inativas e entregas são atrasadas, o que gera insatisfação de clientes e perdas significativas de receita. Em ambientes críticos, como saúde, financeiro e varejo, a interrupção pode gerar um efeito dominó, impactando a cadeia de fornecimento e contratos estratégicos.

Prejuízos financeiros diretos e indiretos

O custo de um ataque cibernético vai muito além do investimento em recuperação técnica. Segundo o IBM Cost of a Data Breach Report 2024, o custo médio de uma violação causada por malware ultrapassa US$ 4,45 milhões. Essa conta inclui desde o tempo de indisponibilidade até a contratação de serviços emergenciais, ações legais, pagamento de multas regulatórias e, sobretudo, a perda de confiança de clientes e investidores. Para empresas de capital aberto, não é raro ver uma queda imediata no valor das ações após um incidente de segurança.

Consequências regulatórias e reputacionais

A LGPD e outras regulamentações globais exigem que as empresas adotem medidas preventivas e sejam capazes de comprovar boas práticas em caso de incidentes. Um ataque de malware que compromete dados pessoais, por exemplo, pode resultar em sanções administrativas, bloqueio de operações, e até processos judiciais. Além disso, a reputação da marca é severamente afetada: empresas vistas como negligentes com a segurança digital enfrentam uma dura jornada para reconquistar a confiança do mercado.

MDR e Monitoramento 24/7: pilares da defesa moderna

A mudança de paradigma na proteção digital

A era do antivírus tradicional ficou para trás. Com malwares se espalhando por redes corporativas em questão de minutos e explorando canais legítimos para passar despercebidos, as empresas precisam de uma abordagem que vá além da detecção pontual. É aí que entra o Managed Detection and Response (MDR), um modelo que une tecnologia de ponta e expertise humana para identificar, analisar e neutralizar ameaças com velocidade e precisão.

De passivo a proativo: como MDR redefine o jogo

MDR representa uma mudança no papel da cibersegurança dentro das empresas. Em vez de esperar por alertas ou depender de times internos sobrecarregados, o MDR coloca a resposta a incidentes nas mãos de equipes especializadas que operam 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso garante que qualquer atividade suspeita seja analisada em tempo real, com base em contexto, risco e prioridade, minimizando impactos operacionais e reputacionais.

Além disso, o modelo MDR permite que empresas com estruturas enxutas acessem um nível de proteção comparável ao de grandes corporações, com resposta automatizada, inteligência contra ameaças em tempo real e orquestração de ações corretivas, como isolamento de dispositivos e bloqueio de conexões maliciosas.

Como a CrowdStrike Falcon Complete atua na proteção contra esses ataques

Detecção e resposta em tempo real

O CrowdStrike Falcon Complete é uma solução de segurança gerenciada que une Endpoint Detection and Response (EDR), MDR e monitoramento contínuo em uma única plataforma. Ela é baseada na nuvem e alimentada por inteligência artificial, permitindo visibilidade total sobre endpoints, comportamentos suspeitos e ameaças emergentes, mesmo aquelas que não deixam rastros óbvios, como os malwares fileless.

Seu diferencial está na capacidade de agir em tempo real. Ao detectar um comportamento anômalo, como tentativas de execução de código malicioso ou movimentação lateral, a plataforma pode automaticamente isolar a máquina afetada da rede, impedir que o ataque se espalhe e notificar os especialistas para investigação aprofundada.

Automatização sem abrir mão da inteligência humana

Enquanto outras soluções dependem exclusivamente de algoritmos, o Falcon Complete combina automatização com uma equipe de analistas de segurança que atuam diretamente nos incidentes. Essa abordagem híbrida garante que decisões críticas, como desativar um serviço, isolar uma rede ou revogar credenciais, sejam tomadas com o contexto completo da ameaça.

Esse suporte 24/7 permite que empresas tenham um verdadeiro time de resposta a incidentes de elite, sem precisar montar uma estrutura interna complexa, cara e difícil de manter.

Redução de tempo de contenção e aumento da resiliência

De acordo com a CrowdStrike, empresas que utilizam Falcon Complete conseguem reduzir o tempo médio de contenção de ameaças para menos de 30 minutos. Em contraste, segundo o Relatório IBM X-Force (2024), empresas sem MDR levam em média 16 dias para conter um ataque, tempo suficiente para que um malware comprometa sistemas inteiros, roube dados e paralise operações.

Essa agilidade operacional é decisiva para preservar a integridade dos dados, evitar paralisações e manter a reputação da marca diante de clientes e parceiros.

O que líderes de segurança devem fazer agora

Abandonar soluções fragmentadas

Ainda é comum encontrar empresas que operam com soluções isoladas de antivírus, firewall e monitoramento, sem integração ou orquestração. Esse modelo fragmentado cria lacunas de visibilidade e falhas na resposta a incidentes. Para enfrentar ameaças modernas, é fundamental migrar para uma abordagem integrada, onde a detecção, análise e resposta estejam conectadas.

Priorizar visibilidade e resposta rápida

Não basta identificar uma ameaça. É preciso responder com rapidez e precisão. A visibilidade em tempo real sobre os ativos e atividades da rede é o primeiro passo para conter ataques antes que gerem prejuízos. Plataformas como Falcon Complete oferecem essa visão unificada e permitem ações imediatas com base em dados concretos, prevenindo a escalada de incidentes.

Além disso, líderes devem avaliar constantemente os riscos do negócio, alinhar estratégias de cibersegurança com os objetivos da empresa e garantir que cada novo sistema ou ferramenta seja incorporado com segurança desde o início (security by design).

Apostar em parceiros com expertise comprovada

Não é realista esperar que empresas construam internamente toda a capacidade técnica necessária para lidar com o atual cenário de ameaças. O caminho mais eficiente é contar com um parceiro MSSP como a Asper, que já possui ferramentas, processos e especialistas preparados para atuar com agilidade e escala. Isso acelera o tempo de resposta, reduz custos e aumenta a maturidade de segurança digital da organização.

Proteção não é mais uma escolha, é uma condição para sobreviver

Os malwares de hoje não são apenas mais sofisticados, eles são mais rápidos, furtivos e destrutivos. A estratégia de “esperar para ver” pode custar caro. Empresas que ainda contam apenas com antivírus e medidas pontuais estão expostas, e as consequências vão desde interrupções operacionais até danos irreversíveis à reputação e ao faturamento.

MDR e monitoramento contínuo não são mais diferenciais, são o novo padrão mínimo de segurança. Ferramentas como CrowdStrike Falcon Complete, aliadas à atuação estratégica da Asper, garantem que sua empresa tenha proteção ativa, inteligência contextual e resposta imediata contra qualquer tipo de ameaça.

Sua empresa está preparada para enfrentar a nova geração de malwares?

Fale com os especialistas da Asper e descubra como podemos elevar o nível da sua proteção com soluções de detecção e resposta 24/7, como o CrowdStrike Falcon Complete.

Asper é reconhecida como Leader pela ISG

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