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Ransomware em 2024: O ano em que os resgates atingiram níveis alarmantes

A tempestade perfeita: Como o ransomware se tornou uma ameaça bilionária

Imagine acordar em uma manhã comum e descobrir que todos os dados da sua empresa, desde informações de clientes até propriedade intelectual vital, estão inacessíveis. Pior ainda, há uma mensagem em sua tela exigindo milhões de dólares para recuperá-los. Este cenário, antes restrito a filmes de ficção científica, tornou-se uma realidade assustadora para muitas organizações em 2024.

O propósito da imagem é de forma fictícia demonstrar a tela de um notebook após um ataque de ransoware.

O ransomware, essa praga digital que sequestra dados e exige resgate, atingiu níveis sem precedentes este ano. Mas o que está por trás desse aumento alarmante? E mais importante, como as empresas podem se proteger? Vamos mergulhar fundo nesse mundo sombrio e descobrir.

Os números que chocaram o mundo corporativo

Um salto Quântico nos valores de resgate

O ano de 2024 ficará marcado como um ponto de virada na história do ransomware. Segundo dados da Sophos, o valor médio de resgate exigido globalmente saltou para impressionantes US$ 2 milhões. Para colocar em perspectiva, isso representa um aumento estratosférico de 500% em relação ao ano anterior.

Mas o que esse número realmente significa para as empresas? Para muitas, é equivalente ao orçamento anual de TI ou ao custo de um projeto de expansão crucial. É um golpe que pode paralisar operações e comprometer o futuro de uma organização.

Brasil: Um alvo cada vez mais lucrativo

Enquanto o cenário global já é alarmante, a situação no Brasil merece atenção especial. As empresas brasileiras não apenas foram alvos frequentes, mas também demonstraram uma tendência preocupante, pagaram, em média, 110% da demanda inicial dos atacantes.

Este dado é particularmente inquietante porque posiciona o Brasil como um “cliente premium” no mercado negro do ransomware. A disposição em pagar acima do valor pedido pode transformar o país em um alvo preferencial para grupos criminosos nos próximos anos.

A anatomia de um ataque moderno: Por que estamos pagando tanto?

A evolução do predador digital

Os grupos de ransomware de 2024 não são os mesmos de alguns anos atrás. Eles evoluíram, se profissionalizaram e adotaram táticas que fariam inveja a corporações Fortune 500. Agora, eles não apenas criptografam dados, mas também os exfiltram, criando uma dupla ameaça:

  1. Perda de acesso aos dados críticos
  2. Risco de vazamento de informações sensíveis

Esta tática de “dupla extorsão” aumenta exponencialmente a pressão sobre as vítimas. Não é apenas uma questão de recuperar o acesso, mas de evitar danos reputacionais e legais potencialmente catastróficos.

A ilusão do “pequeno demais para ser alvo”

Um dos mitos mais perigosos em cibersegurança é a ideia de que apenas grandes corporações são alvos. Os dados de 2024 desmentem categoricamente essa noção. Quase metade (46%) das empresas com receita inferior a US$ 50 milhões recebeu pelo menos um pedido de resgate de sete dígitos.

Este dado deve ser um alerta para empresas de médio porte que podem estar operando com uma falsa sensação de segurança. Os atacantes estão cada vez mais sofisticados em identificar alvos que oferecem o melhor retorno sobre o “investimento” criminoso.

As portas dos fundos preferidas dos cibercriminosos

Vulnerabilidades: O calcanhar de aquiles digital

No Brasil, um dado chama a atenção, 49% dos incidentes de ransomware começaram com a exploração de uma vulnerabilidade não corrigida. Isso significa que quase metade dos ataques poderia ter sido evitada com práticas básicas de higiene cibernética.

Este número sublinha a importância crítica de manter sistemas atualizados e implementar um programa robusto de gerenciamento de vulnerabilidades. É como trancar as portas e janelas antes de sair de casa, uma precaução básica, mas frequentemente negligenciada no mundo digital.

O fator humano: Credenciais comprometidas

Logo após as vulnerabilidades, vêm as credenciais comprometidas, responsáveis por 28% dos ataques globalmente e 21% no Brasil. Isso aponta para uma verdade inconveniente, muitas vezes, o elo mais fraco na cadeia de segurança é o próprio usuário.

Senhas fracas, reutilizadas ou compartilhadas são como chaves deixadas embaixo do tapete, um convite aberto para invasores. A implementação de autenticação multifator e treinamento contínuo em segurança não são mais luxos, mas necessidades urgentes.

O dilema do século: Pagar ou não pagar?

A tentação da solução rápida

Com 83% das empresas brasileiras optando por pagar o resgate em 2023, é evidente que muitas organizações veem o pagamento como uma saída rápida de uma situação desesperadora. É compreensível quando cada minuto de inatividade significa perdas financeiras e danos à reputação, a pressão para resolver rapidamente é imensa.

No entanto, esta decisão vem com riscos significativos:

  1. Não há garantia de recuperação dos dados
  2. O pagamento pode violar sanções internacionais
  3. A empresa se torna um alvo mais atraente para futuros ataques

A abordagem dos especialistas

Especialistas em cibersegurança, incluindo a equipe da Asper, são unânimes,pagar o resgate deve ser o último recurso, considerado apenas quando todas as outras opções foram esgotadas. Em vez disso, a ênfase deve estar na prevenção e na preparação:

  1. Implementação de backups robustos e testados regularmente
  2. Desenvolvimento de planos de continuidade de negócios abrangentes
  3. Investimento em soluções de segurança em camadas
  4. Treinamento contínuo de funcionários em práticas de segurança cibernética

A revolução silenciosa: IA na guerra contra o ransomware

O fator X na equação do cibercrime

A integração de tecnologias de Inteligência Artificial está redefinindo o campo de batalha cibernético. Por um lado, criminosos estão usando IA para:

  1. Automatizar a identificação de alvos vulneráveis
  2. Criar e-mails de phishing altamente convincentes e personalizados
  3. Desenvolver malware que evolui para evadir detecção

Por outro lado, empresas de segurança como a Asper estão na vanguarda do uso de IA para defesa:

  1. Detecção de anomalias em tempo real
  2. Previsão e prevenção de ataques antes que ocorram
  3. Automação de respostas a incidentes, minimizando danos

A corrida armamentista cibernética está em pleno vapor, e a IA é o novo arsenal nuclear.

Como a Asper está mudando o jogo

Uma nova abordagem para um novo inimigo

Na Asper, entendemos que combater o ransomware de 2024 requer muito mais do que antivírus e firewalls. Nossa abordagem holística inclui:

  1. Avaliação contínua de riscos: Utilizamos tecnologias avançadas para mapear constantemente a superfície de ataque de nossos clientes, identificando vulnerabilidades antes que possam ser exploradas.
  2. Proteção de endpoint de última geração: Nossas soluções vão além da detecção baseada em assinaturas, utilizando IA e aprendizado de máquina para identificar e bloquear ameaças desconhecidas.
  3. Monitoramento 24/7: Nosso Cyber Fusion Center opera ininterruptamente, fornecendo detecção e resposta a ameaças em tempo real.
  4. Recuperação e resiliência: Implementamos estratégias robustas de backup e recuperação de desastres, garantindo que nossos clientes possam se recuperar rapidamente de qualquer incidente.

Além disso, a Asper se destaca na luta contra o ransomware com seu Cyber Fusion Center (CFC), que opera ininterruptamente para monitorar, detectar e responder a ameaças em tempo real. Nosso CFC integra tecnologias de ponta, como IA e machine learning, para identificar e bloquear ameaças antes que causem danos. 

A equipe do Cyber Fusion Center da Asper avalia continuamente riscos, gerencia vulnerabilidades e garante a recuperação rápida através de estratégias robustas de backup e resiliência.

Com uma infraestrutura robusta e dois Cyber Fusion Centers (CFCs) operando 24×7 em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília e Nova York, a Asper protege continuamente os ambientes de TI de grandes organizações. 

Nosso tempo médio de resposta a incidentes é de duas horas, com uma taxa de sucesso de 100% na mitigação de ataques. Mais de 70% de nossa equipe possui certificações avançadas como CISSP, CEH, e CISM, refletindo nosso compromisso com a excelência técnica.

Além disso, a Asper se orgulha de uma infraestrutura com 100% de redundância, garantindo alta disponibilidade e resiliência para nossos clientes globais. Com reconhecimento no ranking Top 250 MSSPs e 95% de satisfação dos clientes, estamos à frente na inovação e proteção contra as ameaças cibernéticas crescentes.

O futuro do ransomware: Preparando-se para o desconhecido

As tendências que moldarão 2025 e além

  1. Ataques à cadeia de suprimentos: Esperamos ver um aumento em ataques que visam fornecedores e parceiros para atingir alvos maiores.
  2. Ransomware-as-a-Service (RaaS): A democratização do ransomware continuará, permitindo que criminosos com pouca habilidade técnica lancem ataques sofisticados.
  3. Ataques direcionados a infraestruturas críticas: Setores como saúde, energia e transporte devem se preparar para um aumento em ataques de alto impacto.
  4. Regulamentações mais rígidas: Governos ao redor do mundo devem implementar leis mais severas relacionadas à cibersegurança e pagamentos de resgate.

O momento de agir é agora

O aumento sem precedentes nos valores de resgate de ransomware em 2024 é mais do que uma estatística alarmante, é um chamado à ação. As organizações que serão bem sucedidas nesta nova era de ameaças cibernéticas serão aquelas que adotam uma postura proativa, investindo em soluções de segurança robustas e adaptáveis.

A Asper está na linha de frente desta batalha. Não espere até ser a próxima vítima nas estatísticas de 2025. O momento de fortalecer suas defesas é agora.

Lembre-se: no mundo do ransomware, prevenção não é apenas melhor que a cura, muitas vezes, é a única cura. Proteja seu futuro digital hoje, clique aqui e descubra como a Asper vem ajudando as maiores organizações do Brasil a se protegerem dos cibercriminosos.

Asper é reconhecida como Leader pela ISG

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