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Monitoramento 24/7: Por que um SOC é essencial na era das ameaças persistentes?

Com o aumento das ameaças digitais, um SOC 24/7 tornou-se essencial para empresas que precisam de monitoramento contínuo contra ataques sofisticados.

Monitoramento 24/7: Por que um SOC é essencial na era das ameaças persistentes?

Nos últimos anos, ataques de ransomware aumentaram mais de 93% globalmente e o tempo médio para detectar uma violação de segurança ainda gira em torno de 204 dias, segundo relatórios da IBM. Isso significa que muitas empresas descobrem uma invasão apenas meses depois, quando os danos já foram significativos.

Diante desse cenário, contar com uma equipe de resposta ativa e um sistema de monitoramento contínuo e gestão de segurança é crucial para prevenir incidentes e minimizar riscos. Mas será que todas as empresas estão preparadas para isso?

É aqui que entra o SOC (Security Operations Center), um centro de operações de segurança que funciona 24/7 para monitorar, identificar e mitigar ameaças cibernéticas antes que elas causem grandes impactos.

No entanto, com a crescente complexidade das ameaças digitais, a segurança não pode depender apenas da detecção e resposta a ataques. A gestão contínua da segurança, incluindo vulnerabilidades, identidades e governança, também é essencial.

Neste artigo, vamos explorar por que um SOC, e sua evolução para Cyber Fusion Center (CFC), se tornaram fundamentais para empresas que desejam estar sempre um passo à frente das ameaças.

A evolução das ameaças e o fim da segurança tradicional

A segurança cibernética passou por uma transformação significativa na última década. Se antes firewalls, antivírus e políticas básicas de controle de acesso eram suficientes para manter uma empresa protegida, hoje esse modelo tradicional se tornou obsoleto diante da complexidade dos ataques modernos.

Os cibercriminosos evoluíram, utilizando inteligência artificial, automação e ataques persistentes para explorar vulnerabilidades em tempo real. Eles não apenas executam invasões silenciosas, mas também se movem dentro da infraestrutura da empresa sem serem detectados, explorando credenciais roubadas e falhas em configurações de segurança. Por isso, a engenharia de detecção (Detection Engineering) se tornou essencial dentro do SOC (CFC), garantindo que as regras de detecção sejam continuamente ajustadas para identificar novas táticas de ataque com máxima eficiência.

O grande problema é que a maioria das empresas ainda opera com um modelo reativo de segurança, detectando ataques apenas depois que já foram bem-sucedidos.

O crescimento exponencial das ameaças

Os números mais recentes mostram um aumento expressivo nas ameaças digitais. E, embora o ransomware continue sendo um dos principais riscos, outros tipos de ataques vêm crescendo e se tornando cada vez mais sofisticados.

Ataques de ransomware continuam a crescer

  • O ransomware aumentou 93% globalmente em 2024, com criminosos usando criptografia dupla e exigindo pagamentos em criptomoedas para evitar rastreamento. (IBM X-Force Threat Intelligence Index 2024)
  • No Brasil, o número de empresas afetadas por ransomware cresceu 76% no último ano, sendo que 74% das vítimas pagaram resgates médios de US$ 500 mil. (Relatório CyberEdge 2025)

O phishing e as fraudes digitais estão mais convincentes

  • 91% dos ataques cibernéticos começam com phishing, enganando usuários para fornecer credenciais ou baixar arquivos maliciosos. (Verizon DBIR 2024)
  • Com o avanço da inteligência artificial, criminosos agora usam deepfakes e voz clonada para enganar executivos e funcionários. Casos de fraudes por áudio e vídeo aumentaram mais de 60%. (Gartner Cybersecurity Report 2025)

A nuvem se tornou um novo alvo crítico

  • 82% das violações de dados em 2024 envolveram aplicações em nuvem, muitas vezes devido a configurações incorretas ou credenciais comprometidas. (Forrester Cloud Security Report 2025)
  • Empresas que adotaram ambientes multicloud tiveram um aumento de 43% no número de incidentes, devido à complexidade de gerenciamento de múltiplas plataformas. (ISG Cybersecurity Report 2024)

Comprometimento de credenciais: o novo vetor de ataque

  • Mais de 80% das violações de segurança ocorrem devido ao uso de credenciais comprometidas. (Verizon DBIR 2025)
  • O vazamento de mais de 26 bilhões de credenciais no repositório MOAB (“Mother of All Breaches”) expôs informações de milhões de empresas em todo o mundo. (Threat Intelligence Report 2024)
  • O Brasil foi um dos países mais afetados por vazamentos de credenciais, com 350 milhões de registros expostos apenas em 2024. (ISG Provider Lens™ 2024)

Esses números deixam claro: as ameaças evoluíram, se tornaram mais rápidas e mais difíceis de detectar. Empresas que não adotam um modelo de segurança proativo e contínuo acabam se tornando alvos fáceis para cibercriminosos.

O problema da segurança tradicional

Apesar da crescente sofisticação dos ataques, muitas empresas ainda operam com um modelo ultrapassado de segurança, baseado em ferramentas isoladas e monitoramento manual. Essa abordagem apresenta falhas graves:

Falta de visibilidade em tempo real

  • Sem monitoramento contínuo, ataques podem permanecer ocultos por meses, causando danos irreparáveis.

Reação ao invés de prevenção

  • Empresas detectam ameaças apenas depois que já foram comprometidas, quando o impacto financeiro e reputacional já é alto.

Falta de integração entre ferramentas

  • Firewalls, antivírus e sistemas de detecção de intrusão operam de forma isolada, criando lacunas na proteção.

Incapacidade de lidar com ataques automatizados

  • Cibercriminosos utilizam inteligência artificial para automatizar ataques, ajustando suas estratégias em tempo real.

Adoção acelerada da nuvem sem segurança adequada

  • Configurações incorretas e falta de visibilidade em ambientes multicloud expõem empresas a ataques avançados.

Essa fragilidade da segurança tradicional abriu espaço para a necessidade de um novo modelo de proteção, capaz de atuar de forma contínua, integrada e automatizada.

SOC x Cyber Fusion Center: A nova geração da segurança cibernética

Tradicionalmente, um SOC tem o papel de monitorar, detectar e responder a ameaças, analisando alertas e garantindo que potenciais ataques sejam identificados e contidos antes de causar danos.

Entretanto, a evolução das ameaças cibernéticas e o avanço da inteligência artificial criaram novos desafios para a segurança corporativa. Ataques automatizados, invasões silenciosas e fraudes com deepfake exigem uma abordagem mais completa do que apenas monitoramento 24/7.

O Cyber Fusion Center da Asper é um exemplo dessa evolução. Diferente de um SOC comum, ele não apenas monitora e responde, mas também antecipa ataques utilizando técnicas como:

  • Inteligência de ameaças avançada, analisando dados da deep e dark web para prever novos ataques.
  • Automação e orquestração de segurança, garantindo que ameaças sejam contidas rapidamente sem intervenção manual.
  • Threat Hunting proativo, que busca sinais de atividades suspeitas antes mesmo de um ataque ser ativado.
  • Análise de comportamento e detecção de anomalias, para identificar padrões incomuns e evitar ataques antes que eles aconteçam.

Essa abordagem garante um tempo de resposta muito menor e uma prevenção mais eficaz contra ameaças emergentes.

Por que o Cyber Fusion Center é um passo além?

O Cyber Fusion Center da Asper não é apenas um SOC aprimorado. Ele vai além da detecção de ameaças e assume um papel ativo na gestão da segurança corporativa, incorporando inteligência cibernética, automação e governança de segurança.

Principais vantagens do CFC:

  • Integração de diversas disciplinas de segurança, como IAM, Gestão de Vulnerabilidades, Resposta a Incidentes e diversas outras.
  • Threat Hunting ativo, investigando riscos ocultos antes mesmo de um ataque acontecer.
  • Automação de resposta a incidentes, reduzindo drasticamente o tempo de contenção.
  • Segurança adaptada para ambientes híbridos e multicloud, cobrindo endpoints, servidores e aplicações SaaS.

Monitoramento e gestão contínua de segurança, assumindo não só a proteção contra ataques, mas também a administração de firewalls e soluções de segurança do cliente.

Dessa forma, o CFC da Asper não apenas detecta ataques, mas também evita que eles aconteçam, garantindo proteção ativa e segurança de ponta a ponta. Além disso, o CFC pode atuar como uma extensão da equipe de segurança do cliente, assumindo a administração de firewalls, controle de acessos e suporte à conformidade regulatória. Isso permite que empresas otimizem sua segurança sem precisar ampliar internamente seus times especializados.

Os benefícios de um SOC operando 24/7

Independentemente do setor, empresas hoje precisam de um monitoramento contínuo para detectar e responder a ameaças cibernéticas. Um SOC operando 24/7 oferece uma série de benefícios cruciais para garantir a segurança digital das organizações.

1. Detecção proativa de ameaças

O tempo de resposta a um ataque é um dos fatores mais críticos para reduzir danos. Empresas que contam com esse Centro de Operações conseguem detectar e neutralizar ameaças 80% mais rápido do que empresas sem monitoramento contínuo. Isso significa que, ao invés de apenas reagir a um ataque já em andamento, a empresa atua antes que a invasão cause prejuízos reais.

2. Resposta automatizada e inteligente

O SOC da Asper opera com automação avançada, garantindo que respostas a incidentes sejam rápidas e coordenadas. Isso reduz drasticamente o tempo que uma ameaça fica ativa dentro da rede, impedindo que ataques se espalhem.

3. Conformidade e adequação a normas

Empresas que precisam atender regulamentações como LGPD, ISO 27001 e PCI-DSS têm no SOC um grande aliado. Ele facilita auditorias, gera relatórios detalhados e garante que todas as práticas estejam alinhadas às exigências legais.

4. Redução de custos com prevenção

Empresas que sofrem ataques cibernéticos gastam, em média, US$ 4,45 milhões para lidar com os impactos de uma violação de dados, segundo um relatório da IBM. Ter um SOC reduz drasticamente esse risco, prevenindo ataques antes que eles causem prejuízos financeiros. Além disso, um CFC robusto como o da Asper integra práticas como segurança ofensiva (Red Team), testando continuamente a resiliência da infraestrutura contra ataques simulados, e segurança de aplicações (AppSec), garantindo que sistemas internos e externos sejam protegidos contra vulnerabilidades exploráveis.

Além do SOC: O diferencial do CFC

Todos esses benefícios já fazem de um SOC um elemento essencial para a segurança de qualquer empresa. Mas um Cyber Fusion Center leva essa proteção a outro nível, incorporando governança de segurança, gestão de acessos e prevenção ativa de ameaças.

SOC da Asper: Evoluindo para o Cyber Fusion Center

Reconhecendo as demandas do cenário atual, a Asper evoluiu seu SOC tradicional para um Cyber Fusion Center, alinhando-se às tendências globais mais avançadas em cibersegurança. Essa transformação representa um compromisso com a inovação e a excelência na proteção digital.

O que diferencia o CFC da Asper de um SOC comum?

1. Mais do que detecção: prevenção contínua
O CFC não se limita a responder ataques, ele previne ameaças ao integrar gestão de vulnerabilidades, segurança de identidade e monitoramento contínuo.

2. Resposta a incidentes automatizada
Enquanto um SOC tradicional depende da ação humana para mitigar incidentes, o CFC automatiza processos de contenção, reduzindo o tempo de resposta e minimizando impactos.

3. Inteligência de ameaças e Threat Hunting ativo
O CFC da Asper utiliza inteligência cibernética para analisar padrões de ataque e identificar riscos antes mesmo que sejam explorados.

4. Segurança híbrida e multicloud
Com ambientes de TI cada vez mais distribuídos, o CFC oferece proteção integrada para redes locais, endpoints, servidores e aplicações na nuvem.

O impacto real da evolução para o CFC

Empresas que adotam um Cyber Fusion Center experimentam uma redução de até 60% no tempo de resposta a incidentes e diminuem em 70% a superfície de ataque ao corrigir vulnerabilidades de forma proativa. (ISG Cybersecurity Report 2024).

Se antes um SOC já era essencial, agora um CFC se tornou indispensável para qualquer empresa que leve a segurança cibernética a sério. Além disso, CFC da Asper não apenas monitora e responde a incidentes, mas também ajuda empresas a estruturar e amadurecer sua segurança cibernética. Uma das grandes vantagens do CFC é sua capacidade de operar com inteligência cibernética avançada (Cyber Threat Intelligence – CTI), analisando tendências de ataques e identificando ameaças emergentes antes mesmo de serem exploradas. Empresas que ainda não possuem um time especializado podem contar com o CFC para assumir funções estratégicas como gestão de acessos, conformidade regulatória e aprimoramento contínuo da postura de segurança.

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Proteção contínua: O Caminho para uma segurança cibernética mais forte

O modelo tradicional de segurança já não é suficiente para lidar com o cenário atual de ameaças. Cibercriminosos estão mais rápidos, ataques estão mais sofisticados e o impacto de uma violação pode ser devastador para empresas de todos os tamanhos. Diante dessa realidade, depender apenas de firewalls, antivírus e medidas de defesa isoladas não garante mais proteção eficaz.

A evolução do SOC para um Cyber Fusion Center representa o futuro da cibersegurança. Mais do que reagir a ataques, ele antecipa ameaças e interrompe invasões antes que causem danos reais. Ao integrar inteligência de ameaças, automação e uma resposta coordenada e proativa, esse modelo garante monitoramento ininterrupto e defesa preditiva contra as ameaças mais avançadas do mundo digital.

Empresas que adotam essa abordagem não apenas reduzem riscos operacionais e financeiros, mas também fortalecem sua reputação, protegem dados críticos e garantem conformidade com regulamentações cada vez mais exigentes.

Se sua empresa ainda não conta com um SOC 24/7, é hora de mudar isso. O tempo de resposta a um ataque pode ser a diferença entre um incidente controlado e um desastre irreversível.

Asper é reconhecida como Leader pela ISG

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