Olimpíadas Paris 2024 e o aumento dos riscos à Cibersegurança
À medida que o mundo se aproxima dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a cidade-luz se prepara para receber milhares de atletas, espectadores e profissionais de diversas áreas. Mas, além da atmosfera esportiva e cultural, esse grande evento internacional também traz consigo um desafio significativo: a segurança cibernética. Eventos dessa magnitude são um alvo atraente para grupos hackers, que podem buscar visibilidade para suas causas, expor vulnerabilidades, roubar informações confidenciais, ou até mesmo causar interrupções nos sistemas críticos do evento. O nível de ciberameaça enfrentado pelas Olimpíadas Paris 2024 será “inédito” Grupos hacker, ativistas e Estados serão as principais ameaças durante as Olimpíadas, de 26 de julho a 11 de agosto, e as Paraolimpíadas, de 28 de agosto a 8 de setembro. A dependência tecnológica cada vez maior para a organização e operação dos Jogos, combinada com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, torna a segurança digital um dos principais focos dos organizadores. A infraestrutura digital desse tipo de evento inclui sistemas de vendas de ingressos, controle de acesso, comunicação, transmissões ao vivo, gestão de resultados e muito mais, todos os quais precisam ser protegidos. Os organizadores estão cientes desses riscos e estão trabalhando em estreita colaboração com especialistas em cibersegurança para desenvolver estratégias de defesa robustas. Isso inclui a implementação de medidas preventivas, como criptografia de dados, autenticação multifator, monitoramento de rede em tempo real e simulações de ataques para testar a resistência dos sistemas. As ameaças podem vir de todos os lados, desde hackers iniciantes e gangues de ransomware a hackers militares com um histórico de ataques cibernéticos que ameaçam paralisar os sistemas informáticos vitais para o evento esportivo. Os organizadores de Paris 2024 estão colaborando com especialistas em segurança cibernética para mitigar os riscos de ataques digitais. Isso inclui o recrutamento de “hackers éticos” para realizar testes de penetração em seus sistemas e o uso de inteligência artificial para auxiliar na identificação e avaliação de potenciais ameaças. Apesar das medidas preventivas, a evolução constante das ameaças cibernéticas torna impossível garantir que todos os ataques serão antecipados ou impedidos. Assim, a preparação de planos de resposta a incidentes é crucial, pois eles definem os procedimentos necessários para conter danos e restaurar os serviços afetados com celeridade, em caso de um ataque cibernético. Os jogos das Olimpíadas Paris 2024 serão realizados em meio a um cenário global complexo A vigilância e a preparação contínuas são essenciais para assegurar que os Jogos sejam bem-sucedidos, não apenas na esfera esportiva, mas também na esfera digital. Além disso, a cooperação internacional é fundamental para enfrentar as ameaças cibernéticas, com países e organizações compartilhando informações sobre vulnerabilidades, práticas de segurança eficazes e colaborando em investigações e respostas a incidentes. O contexto atual é complexo, com os Jogos ocorrendo paralelamente ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as tensões entre Israel e o Hamas. Cenário esse, que resultou na decisão dos organizadores de banir atletas russos de participarem dos Jogos (exceto por aqueles que concordam em competir como atletas neutros, sem representar as cores de seu país).O próprio Emmanuel Macron, presidente da França, declarou algumas vezes que não tem dúvidas de que a Rússia tentará atacar os Jogos Olímpicos de Paris de forma maliciosa. Ataques Cibernéticos não são novidade em Jogos Olímpicos Segundo a TrendMicro, em 2021 os jogos olímpicos realizados em Tóquio, no Japão, sofreram 450 milhões de tentativas de ataques, superando em 250% o registrado em 2012, nas olimpíadas de Londres. O hacktivismo e os ataques oportunistas aumentam durante eventos globais. Em 2016, o grupo Anonymous atacou a Petrobras durante as Olimpíadas no Brasil, expondo dados confidenciais de funcionários. Por isso, educação e conscientização também desempenham um papel importante. Em 2018, o vírus “Olympic Destroyer” atingiu a cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de Pyeongchang, com hackers russos indiciados pelos EUA em 2020 por ataques cibernéticos. Interrupção de Serviços é o objetivo em eventos de relevância mundial Grandes eventos, como as Olimpíadas, atraem a atenção de um público vasto e diversificado. Qualquer ação que cause impacto nas cerimônias é prontamente notada, tanto pelo público quanto pelos stakeholders. Por isso, é comum que esses eventos sejam alvos de ataques cibernéticos, que buscam indisponibilizar recursos críticos e comprometer o sucesso da realização. Os maiores riscos para o evento esportivo de 2024 estão relacionados a alguns tipos de ataques já conhecidos pela comunidade de cibersegurança: DDoS (Distributed Denial of Service): Ataques que sobrecarregam os servidores com um fluxo excessivo de tráfego, tornando serviços e sistemas inacessíveis para usuários legítimos. Network Attacks (Ataques à Rede): Tentativas de comprometer a integridade, confidencialidade ou disponibilidade das redes de comunicação, por meio de exploração de vulnerabilidades ou intercepção de dados. Malware: Software malicioso criado para infiltrar, danificar ou desabilitar sistemas de computador. O Olympic Destroyer, citado anteriormente,é um exemplo deste tipo de ameaça. Ransomware: Tipo de malware que criptografa dados ou bloqueia o acesso a sistemas, exigindo um resgate para a liberação. Este tipo de ataque pode comprometer infraestruturas críticas, como sistemas de transporte ou serviços essenciais, impactando diretamente a organização e o público do evento. Como a Asper pode proteger as empresas dos ataques durante grandes eventos? A Asper oferece proteção robusta contra ataques durante grandes eventos, através de uma combinação de tecnologias avançadas e serviços especializados. Para mitigar riscos, utilizamos as melhores soluções de mercado, que incluem a implementação de sistemas de firewalls avançados para proteger as redes contra acessos não autorizados, serviços de monitoramento e resposta a incidentes (MDR) para detectar e neutralizar ameaças em tempo real, e proteção contra DDoS para assegurar a disponibilidade de serviços críticos. Além disso, a Asper oferece ferramentas de prevenção de intrusões (IPS), que ajudam a identificar e bloquear tentativas de infiltração maliciosa, além de soluções de criptografia, backup seguro e gestão de identidade, para proteger dados e contas sensíveis contra ataques de ransomware e abuso de privilégio. Contamos ainda com serviços de Segurança preventiva, equipes de CTI (Cyber-threat Intelligence) monitorando constantemente a web em busca de campanhas de ataque e técnicas de